ventilador no 3 seria a "transfiguração ciclônica máxima do movimento do vento".
é a sensação de satisfação do tato, quando o que antes estava apenas molhado, dá lugar a criogênica vertigem "da centrífuga secante". é isso.

by me, Digesta Simmons

(cito Jaguadarte)

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Buda!!! Voltei!!!

Depois de alguns meses sem aparecer por aqui, recebi um comentário de uma das minhas postagens... isso me fez perceber que de algum modo, em algum momento as pessoas podem ler o que escrevo! Isso deixou-me satisfeito e com vontade de postar...
aí vai:

Certa vez ouvi alguém dizer que “problemas são inevitáveis mas o sofrimento é opcional”, e isso é bem verdadeiro. A questão é que como as pessoas na praia se sentem impotentes diante das ondas, nós nos sentimos impotentes diante dos problemas que vivemos e, portanto, não nos sentimos qualificados ou capazes de vencê-los. Ora pedimos a alguém de fora, que julgamos ter mais capacidade para nos ajudar, ora decidimos desistir e não lutar mais por aquilo que desejamos. E assim vamos vivendo nossa vidinha da forma que der.
Devemos mesmo é buscar quebrar esse ciclo negativo; essa inércia destrutiva e dar início a um novo movimento, um novo ciclo no qual tudo que vivenciamos tudo que vivemos, adquire um novo significado em nossa vida; um significado de valor e criação; positividade e construção.
O que tenho experimentado com minha prática budista é um novo movimento em minha vida que não é somente superficial, ao contrário, é profundo e tem fincado raízes nas profundezas de minha vida de tal forma que em meu rosto as pessoas podem notar a diferença.
Ter a condição de realizar o que quisermos e ser feliz em sua forma mais plena é uma oportunidade muito grandiosa. Porque Buda foi um eterno vencedor.
As pessoas acabaram mistificando a pessoa de Buda e o colocaram num nível mais alto que o nosso e quando colocamos algo acima de nós automaticamente nos colocamos abaixo. Buda era uma pessoa comum que se iluminou para a Lei da Vida, e isso significa livrar-se da ilusão que vivemos, ou seja, passar a compreender tudo aquilo que vivemos a cada momento. Não era alguém acima de nós. O desejo de Buda era justamente mostrar que todos nós temos a exata mesma condição de realizar o que ele realizou, não ficando dependente das coisas e pessoas externas; Fazer-nos entender que somos o ponto ativo de toda a transformação em nossa vida. Isso é chamado de liberdade absoluta. Em termos budistas chamamos isso de Estado ou Natureza de Buda. Claro que ter e manifestar o Estado de Buda são coisas diferentes...